Cid prestou esclarecimentos ao ministro Alexandre de Moraes sobre contradições encontradas entre sua delação e as investigações em andamento. (Foto: Facebook)
Durante a audiência, Mauro Cid foi questionado sobre informações reveladas pela Polícia Federal (PF), que motivaram a operação da última terça-feira (19). (Foto: Facebook)
Segundo Mauro Cid, o pedido não foi feito diretamente a ele, mas encaminhado para apreciação dos comandantes das Forças Armadas. (Foto: Agência Brasil)
O esboço do decreto teria sido elaborado e repassado aos oficiais para análise. (Foto: Agência Brasil)
De acordo com as regras do Tribunal de Contas da União (TCU), presentes de governos estrangeiros devem ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República encarregado da guarda desses presentes, que não podem ficar no acervo pessoal do presidente. (Foto: Agência Brasil)
Entre junho de 2019 e janeiro de 2023, o General comandou a agência brasileira em Miami, após ser indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro, com quem tem uma relação de longa data. (Foto: Alesp)
Imagens divulgadas pelo colunista Aguirre Talento, do portal UOL, mostram o General Lourena Cid levando Michael Rinelli, diretor de Investimentos da Apex, ao acampamento golpista no QG do Exército em 3 de dezembro de 2022. Rinelli permaneceu no cargo mesmo após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Alesp)
Por volta das 13h30 desta sexta-feira (22/3), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser interrogado pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Agência Brasil)
O STF relatou que, “após a conclusão da audiência para confirmar os termos da colaboração premiada, um mandado de prisão preventiva foi cumprido contra Mauro Cid por violação das medidas cautelares e obstrução da Justiça.” De acordo com o Supremo, Cid foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) pela PF. (Foto: Agência Brasil)
Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também estão entre os indiciados pela PF. Esta é a primeira vez que Cid e Bolsonaro são indiciados no caso das vacinas. (Foto: Instagram)
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (21), que o ex-presidente estava ciente do plano de golpe de Estado. Cid prestou esclarecimentos ao ministro Alexandre de Moraes sobre contradições encontradas entre sua delação e as investigações em andamento.
Durante a audiência, Mauro Cid foi questionado sobre informações reveladas pela Polícia Federal (PF), que motivaram a operação da última terça-feira (19).
Segundo o relatório da PF, membros do governo Bolsonaro teriam se envolvido em um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.
Apesar das alegações, os advogados de Mauro Cid negaram que o ex-ajudante de ordens tenha confirmado que Bolsonaro sabia ou atuou como chefe do plano de execução das autoridades. O advogado Cezar Bittencourt afirmou, após o depoimento, que Cid reafirmou as mesmas declarações feitas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bitencourt, filha de Cezar, confirmou que Bolsonaro estava apenas ciente do plano golpista, sem envolvimento no plano de execução.
O STF, por meio do ministro Alexandre de Moraes, confirmou a validade da colaboração premiada de Mauro Cid, destacando que o depoente esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal.
Este é o segundo depoimento de Mauro Cid nesta semana. Na terça-feira (19), ele prestou depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília, após a recuperação de arquivos deletados dos dispositivos eletrônicos do militar.