Segundo Mauro Cid, o pedido não foi feito diretamente a ele, mas encaminhado para apreciação dos comandantes das Forças Armadas. (Foto: Agência Brasil)
O esboço do decreto teria sido elaborado e repassado aos oficiais para análise. (Foto: Agência Brasil)
De acordo com as regras do Tribunal de Contas da União (TCU), presentes de governos estrangeiros devem ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República encarregado da guarda desses presentes, que não podem ficar no acervo pessoal do presidente. (Foto: Agência Brasil)
A operação investiga a adulteração do cartão de vacina de Bolsonaro, da filha do ex-presidente, Laura, e de Mauro Cid. (Foto: Unsplash)
A primeira fase da Operação Venire foi deflagrada em maio do ano passado. Na ocasião, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso. (Foto: Unsplash)
Entre junho de 2019 e janeiro de 2023, o General comandou a agência brasileira em Miami, após ser indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro, com quem tem uma relação de longa data. (Foto: Alesp)
Imagens divulgadas pelo colunista Aguirre Talento, do portal UOL, mostram o General Lourena Cid levando Michael Rinelli, diretor de Investimentos da Apex, ao acampamento golpista no QG do Exército em 3 de dezembro de 2022. Rinelli permaneceu no cargo mesmo após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Alesp)
Por volta das 13h30 desta sexta-feira (22/3), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser interrogado pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Agência Brasil)
O STF relatou que, “após a conclusão da audiência para confirmar os termos da colaboração premiada, um mandado de prisão preventiva foi cumprido contra Mauro Cid por violação das medidas cautelares e obstrução da Justiça.” De acordo com o Supremo, Cid foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) pela PF. (Foto: Agência Brasil)
Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também estão entre os indiciados pela PF. Esta é a primeira vez que Cid e Bolsonaro são indiciados no caso das vacinas. (Foto: Instagram)
O vazamento do documento, em julho de 2021, foi o estopim para uma investigação da PF que chegou ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe da ajudância de ordem da Presidência. (Foto: PF)
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), revelou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quinta-feira (21), que o ex-presidente solicitou aos comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Freire Gomes e brigadeiro Carlos Batista, alterações em um decreto relacionado à regulamentação do artigo 142 da Constituição.
Segundo Mauro Cid, o pedido não foi feito diretamente a ele, mas encaminhado para apreciação dos comandantes das Forças Armadas. O esboço do decreto teria sido elaborado e repassado aos oficiais para análise.
De acordo com fontes da CNN, durante dezembro de 2022, diversos rascunhos de decretos foram produzidos, com o objetivo de regulamentar o estado de sítio caso o artigo 142 fosse invocado. Apesar disso, nenhum desses textos foi aprovado por Bolsonaro, que permanecia recluso no Palácio da Alvorada à época.
O artigo 142 tem sido objeto de controvérsia devido a interpretações equivocadas que sugerem sua aplicação para justificar intervenções militares em contextos políticos, visão amplamente refutada por especialistas em Direito Constitucional.
O depoimento de Mauro Cid lança luz sobre as ações e intenções de Bolsonaro e sua equipe durante o período de transição de governo. A revelação acrescenta mais informações às investigações em curso sobre possíveis tentativas de subverter o processo democrático no pós-eleição.