O pastor evangélico, Dirlei Paiz, e a cantora gospel, Fernanda Ôliver, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (17) como suspeitos de participarem dos ataques de 8 de janeiro às sedes do Supremos Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, em Brasília.
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Além dos evangélicos, mais 8 pessoas, entre influenciadores digitais, que foram convocados a participar do movimento chamado “Festa da Selma”, que resultou nos atos violentos na capital federal, foram detidos.
As prisões fazem parte da 14ª fase da Operação Lesa Pátria da PF cuja finalidade é prender e investigar dez pessoas envolvidas nos ataques às sedes dos poderes no início do ano.
Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumprem dez mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.
Segundo as investigações, que resultou na CPMI de 8 de janeiro, apurou que o pastor evangélico Dirlei Paiz ganhou notoriedade por publicar nas redes sociais diversas críticas contra a eleição do presidente Lula (PT), alvo central das manifestações.
Já a cantora gospel Fernanda Ôliver, conforme as investigações, transmitiu ao vivo pelas redes sociais as invasões de 8 de janeiro.
A PF informou que os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.
Os presos foram encaminhados para presídios federais, onde ficarão à disposição da Justiça.
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