O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, mudou de postura e passou a colaborar com as investigações da Polícia Federal (PF). Ele prestou depoimentos à PF em 25 e 28 de agosto, totalizando 16 horas de conversa.
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Em suas declarações, Cid admitiu ter participado do caso das joias, no qual Bolsonaro é acusado de receber presentes de valor da Arábia Saudita e não declará-los. Ele também revelou detalhes sobre a relação de Bolsonaro com o hacker Walter Delgatti, investigado por um suposto plano golpista.
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Segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles, as declarações de Cid serão analisadas pela PF para avaliar o seu valor. A legislação brasileira prevê que a colaboração premiada seja concedida a investigados que revelem informações relevantes sobre crimes e seus autores.
A PF ainda não se pronunciou sobre um possível acordo de delação premiada com Cid. No entanto, o advogado do tenente-coronel, Cézar Bittencourt, confirmou que sua equipe está analisando o material apreendido pela PF.
Na próxima quinta-feira (31), Cid será ouvido novamente pela PF. Na mesma data, a PF também ouvirá Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
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