A agência de inteligência do governo dos Estados Unidos, conhecida como CIA, teria alegadamente monitorado as conversas do ex-presidente equatoriano Rafael Correa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Essas informações foram divulgadas pelo jornal espanhol El País.
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Na operação, a CIA não interveio diretamente, mas escolheu contratar a UC Global, SL, uma empresa de segurança sediada na Espanha. Essa empresa é liderada por David Morales, um empresário espanhol e ex-militar.
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A situação veio à tona quando o juiz espanhol Santiago Pedraz, que investiga David Morales há três anos, ordenou uma análise em um dos computadores do empresário. Durante a análise, foi descoberto um disco rígido com o nome CIA e uma pasta contendo as conversas entre o ex-presidente do Equador e outros ex-presidentes latino-americanos.
Segundo os registros obtidos pelo El País, além das comunicações com os cidadãos brasileiros, foram registrados encontros entre a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o ex-presidente do Uruguai, José Mujica. Os registros não foram tornados públicos. As gravações foram realizadas de 18 a 24 de março de 2018.
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