Em maio, o governo federal irá lançar um novo programa de investimentos diretos do Executivo Federal. Espelhados no antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a nova ação anunciada será chamada pelos governistas de “Novo PAC”, nome temporário, enquanto não se cria um novo para o programa.
Durante o segundo mandato de Lula (PT), em 2007, foi lançado o PAC, considerado um marco da gestão do petista. No ano seguinte, quando quis colocar sua sucessora na presidência, a então na época ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff, o petista afirmou que ela seria a “mãe do PAC”, e lhe deu o gerenciamento das ações. A relação de Dilma e o programa, a ajudou nas campanhas vitoriosas de 2010 e 2014.
O PAC que foi lançado, durante o segundo mandato de Lula tinha como objetivos: “acelerar o emprego e melhorar as condições de vida dos brasileiros”, de acordo com o que dizia na proposta.
O programa reunia uma série de medidas para incentivar o investimento privado, para aumentar o investimento público em infraestrutura e tirar obstáculos burocrático, jurídico e legislativo, tudo isso com participação direta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os principais focos do programa era o investimento nas infraestrutura das grandes obras de energia elétrica como: hidrelétricas e usinas nucleares. Com o passar dos anos, o PAC foi alvo de denúncias de superfaturamento, desvio do dinheiro público e obras inacabadas.
Com os 100 primeiros dias de governo, Lula garantiu que o Novo PAC, terá seis eixos estruturais: transporte, infraestrutura social, inclusão digital e conectividade, infraestrutura urbana, água para todos e transição energética.
De acordo com o presidente, o Planalto vem recebido uma lista de obras prioritárias dos governadores e o governo está identificando investimentos, o objetivo é que usem de exemplo o primeiro PAC, para melhorar as ações.