Nesta terça-feira (04), o ministro da Educação, Camilo Santana, informou que o Ministério da Educação (MEC), irá suspender a implementação do novo sistema de ensino médio e a adaptação do novo currículo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), elaborado anteriormente por Milton Ribeiro, ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para 2024. Um pouco antes o ministro havia se encontrado no Palácio do Planalto com Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Inicialmente a interrupção, será até o fim do prazo da consulta pública sobre o assunto. Serão 90 dias, começado em março, e são mais 30 dias para o MEC fazer e divulgar o relatório conclusivo.
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A ideia do novo ensino médio, é para aumentar o tempo mínimo do aluno na escola e flexibiliza a organização do currículo escolar. Esse novo sistema vem sendo alvo de protestos dos movimentos estudantis, que estão pedindo a revogação da reforma do programa aprovada durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Em março, o ministro da Educação, apontou que não estava no radar do governo federal, revogar a reforma. Foi defendido por ele, uma revisão do novo sistema do ensino médio, durante sua agenda em Recife (PE), quando participou da cerimônia de posse de Márcia Angela Aguiar, nova presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).
Foi instituído com a aprovação da Lei n° 13.415/2017, o novo enino médio, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Os alunos poderão escolher um itinerário formativo, que pode incluir outras matérias e projetos direcionados, além das aulas obrigatórias. As opções para a escolha do aluno são: matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, linguagens e suas tecnologias e ciências humanas e aplicadas.
Os estudantes que tinham uma carga horária de 800 horas por ano, agora seria de mil horas por ano. Nos três anos de ensino médio, serão no minímo 3 mil horas e 1,8 mil devem ser dedicas as matérias obrigatórias.
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