A partir desta terça-feira (11), foi tomada a decisão pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que proíbe os médicos a recomendação de terapia hormonal à base de testosterona para ganho de massa magra, os profissionais que foram contra a regra, serão punidos e julgados pelo conselho.
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“Há um aumento recente nesse uso e não existe dose mínima segura, como alguns usuários alegam. Por isso estamos proibindo essa prática”, disse o presidente do CFM.
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A decisão não irá afetar as terapias com uso de hormônios masculinos para outros casos, como a transição de gênero, tratamento de doenças endócrinas e deficiências naturais do organismo. A proibição segue somente para uso em desempenho na musculação, de acordo com o conselho, essa prática não tem eficácia e pode levar a internações graves no hospital.
“Observamos, nos últimos meses, um aumento da prescrição de esteroides com finalidades que não são respaldadas. Eles aumentam muito o risco de efeitos adversos nos pacientes”, conta a relatora e conselheira federal, Annelise Menegusso.
E continuou complementando a éticas dos profissionais da saúde: “para os médicos que agem de forma ética, seguindo as diretrizes e as evidências, nada vai mudar. Essa medida busca evitar a ação de profissionais que agem de forma incorreta”.
O uso desse tipo de hormônio pode prejudicar de forma agressiva o paciente. Os estudos realizados comprovaram que aumentaram os casos de problemas de saúde, em especial cardíaco.
Tomar o suplemento de maneira desnecessária, pode causar: hipertensão, arritmia cardíaca e aumento no risco de infarto. Além desses casos, estudos mostram que o uso dessas substâncias estão ligadas a doenças hepáticas e de transtorno de agressividade.
O uso nos homens podem causar dependência e infertilidade, já nas mulheres, além desses riscos, pode acarretar mudanças corporais com características masculinas.