Nesta última quarta-feira (8), a Procuradoria-Geral da República (PGR) finalmente respondeu à solicitação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre uma investigação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Gleisi Hoffmann, presidente do PT . Os petistas haviam chamado Bolsonaro de genocida e, por isso, o ex-presidente solicitou a investigação.
O PGR, contudo, solicitou que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivasse o pedido de investigação de Lula e Gleisi feito por Bolsonaro, pois o órgão não considerou que os petistas teriam cometido crime ao chamar o ex-chefe de Estado de “genocida, miliciano e assassino”.
Lindôra Araújo, vice-procuradora-geral da República, defendeu que não há justificativa plausível para abertura de uma investigação contra Lula e Gleisi, já que as declarações foram dadas durante o período eleitoral. “É nessa linha que as palavras antes destacadas foram empregadas, ou seja, de atribuição de uma responsabilidade política e não propriamente jurídica. Não havia, por evidente, atribuição do crime de genocídio no sentido penal”, escreveu.