Na última quarta-feira (22), a Polícia Federal fez uma operação contra membros de uma facção criminosa, que são suspeitos de planejar sequestros e morte de autoridades do governo, incluindo o senador Sérgio Moro (União-PR). O Congresso Nacional está se movimentando para voltar aos projetos que endurecem as penas contra o crime organizado.
++Governo Lula quer colocar câmeras em uniformes de policiais por todo o país
A bancada da bala no congresso, reúne os deputados conservadores, para apoiar as medidas. Moro criou o projeto “Pacote Anticrime” durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o qual pode ser resgatado.
++Lula é cobrado por piso salarial da enfermagem e rebate: “Deveriam ter vaiado o Bolsonaro”
Segundo as investigações, o Primeiro Comando da Capital (PCC), planejava sequestrar e matar Sérgio Moro, sua esposa que é deputada federal e o promotor de justiça Lincoln Gakiya, o qual integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (GAECO), e principal investigador contra a facção no país.
O ex-ministro da Justiça, apresentou o projeto, com uma série de mudanças que endureciam o sistema penal, na qual foi desidratada na Câmara por meio de veto, e que também não teve apoio pelo próprio governo Bolsonaro.
Com o assunto de volta, o senador tenta um projeto de lei que melhora a proteção dos agentes públicos, envolvidos nas investigações contra o crime organizado. De acordo com o texto, a situação é de risco que se encontra de membros da investigação e seus familiares.
Em entrevista ao Metrópoles, algumas alas que são próximas de Moro, pensam que existe “um grande apelo”, para o endurecimento das penas, que estão focadas na proteção dos Três Poderes.
O líder da bancada da bala, deputado Alberto Fraga (PL-DF) confirmou que os membros do senado que integram a frente, apoiará esses projetos que tratam de crimes, mas acreditam que o governo atual é um “empecilho. “Não há nada que possa ser proposto que já não tenha na Casa. Mas as coisas não acontecem, o PT é contra aumento de pena, e a única coisa que vai frear a criminalidade é a punição”, disse o deputado.
“Não vamos descobrir a fórmula agora. Casos como o do Sergio Moro não são novidade, é coisa antiga. Se você observar, os mentores dessas ações são perigosíssimos, que deveriam estar isolados e não estão. Continuam praticando crimes, às vezes, dentro do próprio presídio”, finaliza.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do Jetss.