Recentemente, a Suíça demonstrou que o respeito com a vida é mais importante do quê suas tradições diplomáticas. Em um marco histórico, o país aprovou recentemente o banimento das organizações Hamas e Hezbollah. Essa decisão se torna ainda mais significativa, pois ambos os grupos não estavam incluídos na lista de organizações terroristas da ONU, uma condição que, tradicionalmente, seria um pré-requisito para qualquer ação do tipo no país.
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Para implementar essa medida, os legisladores suíços tiveram que adotar estratégias excepcionais, superando o complexo sistema burocrático vigente. Ao longo de várias décadas, a Suíça se destacou por adotar uma postura de moderação em relação à proibição de grupos terroristas, sempre priorizando o diálogo. O lema “falamos com todos” simboliza a abordagem diplomática adotada na Suíça.
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Esse diálogo, que também incluía o Hamas e o Hezbollah com o objetivo de promover o cumprimento do direito internacional humanitário, foi interrompido após os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, o maior contra judeus desde o Holocausto. Sob forte pressão do parlamento, o governo suíço decretou o banimento do Hamas, e recentemente, tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado confirmaram oficialmente essa decisão.
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