Na última semana, um novo episódio de controvérsia envolveu a boxeadora argelina Imane Khelif, após a italiana Angela Carini decidir abandonar a luta contra ela. O vice-presidente europeu da Organização Mundial de Boxe (WBO), Kovács Kokó István, fez alegações de que a atleta é biologicamente um homem, apesar das informações oficiais que a identificam como uma mulher cis.
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Em uma entrevista ao jornal húngaro Magyar Nemzet, Kokó refutou a ideia de que o problema com Khelif seria o nível de testosterona, argumentando que o verdadeiro problema está no resultado do teste de gênero realizado pela atleta.
“O mais triste na história é que o problema não estava no nível de testosterona de Khelif, que atualmente pode ser ajustado, mas no resultado do exame de gênero, que deixou claro que a boxeadora argelina é biologicamente um homem. Além disso, na Olimpíada de Tóquio e no campeonato mundial subsequente, foram examinados um total de cinco boxeadores, incluindo Khelif, e todos apresentaram o mesmo resultado: eram homens. Isso foi imediatamente comunicado por escrito aos responsáveis pelo COI, mas, incrível como pareça, até hoje não houve resposta”, afirmou.
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Kokó também destacou que a decisão sobre a participação de Khelif não pode mais ser revisada. “Se Khelif fosse excluída, os italianos poderiam alegar com razão que Carini deveria lutar contra Luca. Além disso, os boxeadores derrotados por Khelif no torneio de qualificação africano também poderiam reivindicar com justiça que seu lugar em Paris deveria ser deles, não do argelino”, declarou.
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