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Na última quinta-feira (29) o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que não se importa em ser chamado de comunista. Durante o 26° Encontro do Foro de São Paulo, em Brasília, o chefe de estado discursou a respeito da sua gestão e ainda falou que pautas geralmente usadas por pessoas conservadoras não fazem sentido com a realidade do Brasil.
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“Nós não ficamos ofendidos. Nós ficaríamos ofendidos se nos chamassem de nazista, de neofascista, de terrorista, mas de comunista, socialista, nunca”, disparou ele. Em seguida, o presidente Lula refletiu em torno do discurso de “costume, da família, do patriotismo”, pautas mais inseridas nas falas da direita, e declarou que esses príncipios não se entrelaçam com o histórico progressista e de esquerda:
“Aqui no Brasil, enfrentamos o discurso do costume, da família, do patriotismo, ou seja, nós enfrentamos o discurso que aprendemos historicamente a combater”, disse o chefe de estado.
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Ainda no seu discurso, Lula ressaltou o objetivo do Foro: “O Foro de São Paulo foi a primeira experiência latino-americana em que a esquerda resolveu se juntar sem precisar tirar suas diferenças nem tampouco acabar com as divergências, mas resolver discutir, do ponto de vista da organização democrática, disputar os espaços políticos”, explicou. As falas do presidente estão chamando atenção.
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