Nesta sexta-feira (17) o Tribunal de Haia, emitiu um pedido de prisão do presidente da Rússia, Vladimir Putin, por cometer crimes de guerra no conflito na Ucrânia. O chefe de estado está sendo acusado de deportar e transferir ilegalmente crianças ucranianas de áreas ocupadas por forças russas.
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O tribunal soltou um comunicado, revelando ter evidências das ações cometidas pelo presidente russo: “Há motivos razoáveis para acreditar que o sr. Putin tem responsabilidade criminal individual pelos crimes mencionados”, disse a nota.
Mas o mandato de prisão feito pelo tribunal não foi aceito pelo governo russo: “As decisões do Tribunal Penal Internacional não têm significado para o nosso país, inclusive do ponto de vista jurídico”, escreveu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
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Além de Vladimir Putin, a Comissária para os Direitos da Criança do Gabinete do Presidente da Federação Russa, Maria Alekseyevna Lvova-Belova, também foi condenada pelo Tribunal de Haia, e poderá ser presa caso o governo russo aceite o mandato. Porém, a Rússia já deixou claro que não reconhece essa condenação e não tomará nenhuma providência contra o seu atual chefe de estado.
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