Desde a última quarta-feira (20), os russos pressionam soldados ucranianos a se renderem na cidade de Mariupol. Uma das cidades mais atacadas pela Rússia desde o início da invasão em fevereiro, a cidade portuária é de grande interesse ao presidente Vladimir Putin. Forças ucranianas se recusam a abandonar a região e se escondem junto a cerca de mil civis na Siderúrgica de Azovstal. O governo ucraniano tenta negociar a retirada dos civis, sem a rendição das tropas. Segundo eles, os russos estão “fingindo” que não sabem a diferença entre evacuação de civis e rendição militar. A Ucrânia acusa a Rússia de dificultar a retirada das pessoas.
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Segundo autoridades ucranianas, o governo russo está se negando a permitir um corredor humanitário exclusivo para civis. Para eles, essa questão seria exclusivamente para impor pressão aos soldados ucranianos, e acelerar o processo de rendição. A vice-primeira-ministra, Iryna Vereschuk vem tentando facilitar a retirada de pessoas do local, mas o resultado não vem sendo positivo. O presidente russo já reivindicou vitória pela conquista da cidade nesta última quinta-feira (21), mesmo que ainda existam forças de resistência ucranianas por lá.
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A estimativa é de que aproximadamente 10.000 moradores ainda estejam na cidade, dentre eles mil sob a Siderúrgica, conhecida como o “reduto” da resistência. Putin orientou seus soldados a fazerem bloqueios nos túneis do local, para pressionar mais ainda. Ele garante que aqueles que deporem voluntariamente terão “garantia de vida e tratamento digno”. Soldados ucranianos teriam se recusado a se render. Vereschuk pede ajuda internacional para intervir e ajudar na evacuação das pessoas.
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