Desde o início da invasão russa à Ucrânia há um mês (24/02), proibições aéreas entraram em vigor. Aeronaves de diversos países não podem cruzar o espaço aéreo russo, e vice-versa. Para burlar a complicação causada pelas medidas, longos desvios estão sendo feitos, o que causa mais gastos com combustível, e consequentemente aumento da poluição. Em vez de usar o espaço aéreo da Rússia, companhias estabelecem a rota pelo Ártico ou pelo sul do país. Os voos da Europa para Ásia estão sofrendo mudanças drásticas devido às proibições.
Em um novo acordo entre os países envolvidos no conflito, sete corredores humanos foram estabelecidos, para evacuar civis das regiões bombardeadas. A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, afirmou em entrevista nesta quinta (24) que haverá passagem segura entre cidades para fugir do país. Mesmo assim, a cidade de Mariupol ficou de fora do acordo. A Rússia deixou claro que não permitiria um corredor na cidade portuária. A população da região precisará ir até a cidade vizinha de Berdyansk, para estabelecer trajeto seguro pelo corredor de lá.
Pelo menos 100 mil pessoas querem sair de Mariupol, cidade fortemente atacada pelos russos. Os ataques levaram a um colapso total nos serviços básicos e muitos locais estão sem acesso a energia e alimentos. Para o presidente ucraniano, a situação é grave, mas a cidade irá sobreviver. As reuniões da OTAN acontecem em Bruxelas e Varsóvia, e a intenção é determinar novas medidas que forcem o presidente russo para cessar a guerra.