A cidade sitiada de Chernihiv foi bombardeada por soldados russos na última noite (29), mesmo após promessas do Kremlin de redução nos ataques, em respeito às negociações. O prefeito da cidade declarou que os russos mentiram e continuam a atacar fortemente as cidades vizinhas a Kiev. Autoridades contabilizaram pelo menos 400 mortes desde o início do conflito, na cidade. Além disso, civis encaram a escassez de mantimentos, como água e medicamentos.
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Na manhã de terça-feira (29) aconteceu o primeiro encontro entre as delegações russa e ucraniana, para dar início às negociações por um cessar-fogo. Representantes russos afirmaram na ocasião que o Kremlin iria reduzir significativamente os ataques a fim de conquistar a confiança de seus opositores. No entanto, o que se viu na noite seguinte não foi o prometido. O presidente ucraniano revelou que mesmo havendo sinais positivos de avanços nas negociações, os bombardeios não pararam. “O bombardeio de nossas cidades continua. Mariupol está bloqueada. Mísseis e ataques aéreos não param. Essa é a realidade”, afirmou Zelensky.
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O vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, alertou para que as promessas do Kremlin sejam encaradas com cautela. Para aguardar as ações efetivas, e não apenas confiar nas promessas verbais. Para as autoridades ucranianas, Moscou tenta enganar a liderança militar e as forças de resistência locais. O mundo está atento aos próximos capítulos do conflito. No primeiro dia de negociações, a Ucrânia mostrou um plano conciso para debater um possível cessar-fogo, se colocando neutra caso houvesse garantia de segurança por outros países. Em um acordo que se assemelha ao artigo 5º da OTAN, ao qual países parceiros precisam se proteger.
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