Pacientes submetidos a transplantes de órgãos relatam transformações inesperadas em suas emoções, preferências alimentares e até mesmo na orientação sexual.
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O fenômeno, mais frequentemente observado em receptores de transplantes de coração, também foi registrado em casos de rins, pulmões e até de transplantes faciais, conforme noticiado pelo Daily Mail.
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Entre os relatos intrigantes está o de um menino que desenvolveu medo de água após receber o coração de uma menina que morreu afogada, e o de uma mulher que passou a desejar alimentos favoritos de seu doador.
Outros pacientes relataram a aquisição de novos hobbies ou gostos semelhantes aos doadores, levantando a hipótese de “transferência de memórias celulares”.
Cientistas sugerem que o coração, por conter neurônios que interagem com o cérebro, poderia desempenhar um papel na memória e na personalidade. Além disso, o transplante de órgãos pode influenciar a expressão genética, contribuindo para mudanças no comportamento.
Psicologia ou biologia?
Por outro lado, especialistas atribuem essas alterações a fatores psicológicos, como o impacto emocional de receber um órgão e o uso de medicamentos imunossupressores.
Apesar de ainda não haver consenso científico, o fenômeno desafia as visões tradicionais sobre memória e identidade, estimulando novas pesquisas para explorar a complexa relação entre corpo e mente.
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