O uso de cannabis durante a gravidez pode proporcionar mudanças genéticas em bebês que podem ter impacto por toda a vida, alimentando a chance de efeitos colaterais da droga no desenvolvimento cerebral infantil.
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De acordo com estudos feitos na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, foi sugerido que o consumo da substância pela mãe pode deixar marcas no código genético do bebê, influenciando seu futuro neurodesenvolvimento de maneiras que ainda não podem ser compreendidas.
Pesquisadores de várias partes do mundo descobriram que a exposição pré-natal à cannabis provoca mudanças na forma como certos genes se expressam. Tais alterações genéticas foram acompanhadas em bebês logo após o nascimento e, curiosamente, permaneceram até a vida adulta.
Os genes afetados estão envolvidos na construção das redes neurais e no crescimento das vias neurais durante várias etapas do desenvolvimento.
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Foi possível identificar um número significativo de modificações moleculares em genes relacionados ao desenvolvimento neurológico e a doenças neuropsiquiátricas.
Embora os dados – ainda – não possam provar que a cannabis ocasiona mudanças genéticas, as evidências são suficientes para justificar uma investigação profunda.
Quando se considera que o consumo de maconha entre grávidas nos Estado Unidos aumentou para a marca de 8% – era em torno de 3,4% em 2002 -, há uma cautela maior.
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