István Kovács, vice-presidente europeu da Organização Mundial de Boxe (OMB), afirmou que a boxeadora argelina Imane Khelif é biologicamente do sexo masculino. Kovács disse que notificou o Comitê Olímpico sobre a presença de vários boxeadores masculinos na categoria feminina, mas não houve ação.
Kovács esclareceu que o problema não está relacionado ao nível de testosterona de Khelif, que pode ser manipulado, mas ao resultado do teste de gênero, que indica que Khelif é biologicamente masculina. A federação húngara de boxe está avaliando um desafio legal à elegibilidade de Khelif para competir como mulher nos Jogos.
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Em uma entrevista, Kovács confirmou que Khelif é biologicamente masculina, com base nos resultados dos testes de gênero. Ele mencionou que cinco boxeadores, incluindo Khelif, foram testados pela Associação Internacional de Boxe (IBA) e todos foram classificados como masculinos. Kovács informou esses resultados ao COI, mas alegou não ter recebido resposta.
Kovács também expressou preocupações sobre a luta da boxeadora húngara Anna Luca Hamori contra Khelif, afirmando que Hamori não foi treinada para enfrentar um adversário biologicamente masculino e destacou os riscos envolvidos.
Recentemente, houve um rompimento entre a IBA e o Comitê Olímpico Internacional (COI), resultando na perda do reconhecimento da IBA pelos organizadores olímpicos. Em resposta, um órgão separatista, o World Boxing, foi criado, com Boris van der Vorst, da federação holandesa, eleito como seu primeiro presidente.
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