A boxeadora italiana Angela Carini pediu desculpa na sexta-feira (2) pela forma como tratou a pugilista argelina Imane Khelif após a luta da última quinta-feira (1), nos Jogos Olímpicos de Paris, na categoria de 66 kg feminino.
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Depois da derrota para Khelif, ao abandonar o combate em 46 segundos, Carini não apertou a mão da adversária.
A luta desencadeou uma onda de comentários transfóbicos nas redes sociais, com pessoas chamando a pugilista de “homem” ao apontar uma suposta vantagem física da argelina.
“Peço desculpas à minha adversária”, disse a atleta ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport. “Se o COI disse que ela pode lutar, eu respeito essa decisão”.
Esta semana, o Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu repetidamente o direito de Khelif competir.
Carini disse ao jornal esportivo da Itália que se arrepende de não ter apertado a mão de Khelif depois da luta e que “abraçaria” a argelina se as duas voltassem a se encontrar.
“Não era algo que eu pretendia fazer”, disse Carini. “Na verdade, quero pedir desculpa a ela e a todo mundo. Eu estava zangada porque os meus Jogos Olímpicos tinham ido por água abaixo”, finalizou.
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