A comediante Juliana Oliveira apresentou uma representação criminal no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra o apresentador Otávio Mesquita, acusando-o de abuso durante a gravação do programa The Noite, do SBT.
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Em resposta, Mesquita negou as acusações, alegando que foi uma brincadeira combinada entre ele e Juliana antes das gravações e que, se ela não tivesse se sentido confortável, poderia ter pedido para o programa não ser exibido.
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O apresentador também sugeriu que a denúncia está relacionada a um ressentimento pessoal, uma vez que foi feita após Juliana ser demitida em 2025.
“Tenho pena dela. Vou me defender, não queria, mas tenho que me defender”, afirmou o apresentador, adiantando que pretende entrar com um processo contra Juliana após a acusação de estvpro.
A denúncia, divulgada pela colunista Mônica Bergamo, alega que, durante uma gravação de 25 de abril de 2016, Mesquita tocou nas partes íntimas de Juliana, apesar de sua resistência.
A acusação de abuso íntimo se baseia na alegação de que os atos de Mesquita configuraram violência, segundo a interpretação do advogado de Juliana.
Hédio Silva Jr., que reforça que a lei penal considera crime a prática de atos libidinosos sem penetração.
O incidente teria ocorrido logo no início do programa, quando Mesquita, convidado especial, entrou no palco de ponta-cabeça, suspenso por cabos.
Ao tentar ajudar a remover os equipamentos de segurança, ele tocou nas partes íntimas de Juliana e, em seguida, simulou um ato íntimo.
Juliana, conforme a denúncia, reagiu fisicamente, tentando se desvencilhar e desferindo tapas e chutes, o que, segundo seus advogados, reforça a ausência de consentimento.
Eles ainda argumentam que a exibição do episódio em rede nacional agravou a humilhação sofrida pela vítima.
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