O ator americano Al Pacino, revelou em seu livro de memórias, intitulado “Sonny Boy”, que passou por problemas financeiros na década passada e, por isso, aceitou fazer filmes apenas por dinheiro.
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“Eu estava falido. Eu tinha US$50 milhões (cerca de R$281 milhões) e depois não tinha nada. Eu tinha propriedades, mas não tinha dinheiro”, escreveu.
“Nesse ramo, quando você ganha US$10 milhões por um filme, não são US$10 milhões porque depois dos advogados, dos agentes, do publicitário e do governo, são US$4,5 milhões no seu bolso, mas você está vivendo acima disso porque está chapado. E é assim que você o perde”, explicou.
“É muito estranho a maneira como isso acontece. Quanto mais dinheiro você ganha, menos você tem“, acrescentou.
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À época, Pacino estava com 70 anos e disse que não ganhava mais a quantidade de dinheiro que fez na juventude, então ele teve que aceitar “qualquer” oportunidade. Na publicação, ele citou o filme “Cada Um Tem a Gêmea que Merece” (2011) como um exemplo.
“Os grandes pagamentos aos quais eu estava acostumado simplesmente não aconteciam mais. O pêndulo havia oscilado e achei mais difícil encontrar papéis para mim”, disse.
“Adam Sandler me queria e eles me pagaram muito por isso. Então eu saí e fiz isso, e isso ajudou. Eu amo Adam, foi maravilhoso trabalhar com ele e se tornou um amigo querido. Ele também é um ótimo ator e um cara incrível”, disse sobre a comédia estrelada pelo ator.
Vale lembrar que o ator que ganhou um Oscar em 1993 também vendeu uma de suas duas casas para ganhar dinheiro e começou a cobrar para ministrar seminários em universidades.
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