A Justiça revogou a ordem de prisão preventiva contra o cantor Gusttavo Lima. A decisão foi proferida nesta terça-feira (24), pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Recife. O mandado havia sido emitido no dia anterior (23) pela juíza Andrea Calado, da 12ª Vara Criminal do Recife.
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Além de revogar a prisão, o magistrado suspendeu outras medidas cautelares, como a retenção do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo de Lima. A decisão faz parte da investigação da Operação Integration, que apura um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo jogos on-line.
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Lima, que está nos Estados Unidos desde abril após adquirir uma mansão de R$ 65 milhões em Hollywood Beach, não chegou a ser preso. Ele está acompanhado de sua esposa, Andressa Suita, e dos dois filhos.
A juíza Andrea Calado havia fundamentado a prisão preventiva com base na participação de Gusttavo Lima em 25% da empresa de apostas “Vai de Bet”, de José André da Rocha Neto, suspeito de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro. Além disso, Lima foi mencionado por ter viajado com Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha para a Grécia, o que, segundo a juíza, indicaria “guarida a foragidos da justiça”.
No entanto, o desembargador Maranhão destacou que o embarque dos investigados ocorreu em 1º de setembro, enquanto as prisões preventivas só foram decretadas em 3 de setembro, o que, segundo ele, demonstra que não havia “fuga” ou “favorecimento à fuga”. Ele também considerou que as acusações contra Lima se baseavam em “ilações impróprias” e “considerações genéricas”.
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