Isabel Veloso, que luta contra o câncer Linfoma de Hodgkin, está no centro de uma polêmica após ser acusada de forjar sua doença para ganhar engajamento nas redes sociais. A influenciadora se tornou alvo de ataques após anunciar que tinha apenas seis meses de vida. No intervalo, ela se casou, engravidou e passou a ser alvo de críticas ao fazer publicidades de produtos que não foram entregues a seus seguidores. Em entrevista ao jornal O Globo, ela comentou as acusações de aplicar golpes e falou sobre como está lidando com a situação.
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“Meus advogados estão cuidando disso. Vamos processar algumas pessoas por calúnia. Alguns seguidores serão ressarcidos, mas não sei dizer agora quando ou como. Eu queria deixar claro que não apliquei golpe algum, porque só gravei um vídeo e publiquei nos stories do Instagram por 24 horas. Eu não vendi nada, nem recebi qualquer dinheiro de comissão. Mas as pessoas acham que eu apliquei um golpe”, explicou a influenciadora, negando as alegações de fraude.
Isabel afirmou que os ataques começaram após ela ganhar notoriedade na internet. “Em janeiro, os ataques começaram. Eu nem era tão famosa quando fui ameaçada. Isso aconteceu justamente porque as pessoas não entendem os conceitos médicos”, disse.
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Os comentários maldosos, segundo ela, se intensificaram devido à sua aparência. “As pessoas diziam que eu estava muito bonita para uma paciente oncológica. Depois disseram que o meu câncer nunca existiu. Com as publicidades, passaram a me chamar de golpista, dizendo que eu fazia isso para amolecer o coração dos seguidores. Outros disseram que eu deveria estar morta, porque lá atrás eu falei que tinha uma expectativa curta de vida”, contou.
Apesar das acusações e ataques, Isabel afirmou que não tem medo de morrer por causa de sua doença, mas tem receios relacionados à solidão. “Meu único receio é morrer sozinha, isso eu não quero. Quando entrei nos cuidados paliativos, pedi para morrer, porque não suportava mais tanta dor física. Naquele momento, passei a desejar o meu descanso. Hoje, enxergo a morte como um processo bonito”, concluiu.
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