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    Samara Felippo presta depoimento e busca justiça após racismo contra filha em escola de elite

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    A atriz e produtora Samara Felippo prestou depoimento na manhã desta terça-feira (30) sobre o caso de racismo contra sua filha de 14 anos no Colégio Vera Cruz, instituição de elite na zona oeste de São Paulo.

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    A investigação está a cargo do 14º Distrito Policial, em Pinheiros, próximo à escola.

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    A denúncia foi registrada em um boletim de ocorrência eletrônico como “preconceito de raça e de cor”. Samara afirma que pretende dar andamento a um processo legal contra as duas colegas que agrediram sua filha.

    As agressoras furtaram o caderno da jovem, arrancaram as páginas e escreveram ofensas raciais.

    Na segunda-feira (29), circulou no grupo de pais da escola uma mensagem da família de uma das agressoras, informando que pretendem retirar a filha da instituição.

    Ambas as agressoras confessaram a agressão racista e foram suspensas por tempo indeterminado das atividades pedagógicas pelo Vera Cruz. Elas também foram proibidas de participar de uma viagem escolar. 

    Em entrevista à CNN, Samara Felippo declarou que não deseja que as agressoras permaneçam na mesma escola que sua filha. Através das redes sociais, ela criticou a ideia de uma “segunda chance” e cobrou que o racismo seja tratado com a seriedade que o crime exige.

    Em nota oficial, o Colégio Vera Cruz afirmou que as alunas não possuem histórico de agressões racistas. A instituição também esclareceu que as sanções aplicadas “foram determinadas conforme regras e procedimentos institucionais”, levando em consideração os efeitos das punições no ambiente escolar.

    O Vera Cruz ainda destacou que, desde 2019, promove um projeto para Relações Étnico-Raciais, com o objetivo de combater o racismo estrutural entre alunos, professores e gestores.

    A nota conclui que o caso evidencia a “importância da ampliação do letramento racial”.

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