Nesta segunda-feria (08), viralizou um trecho do livro “Rita Lee: uma autobiografia”, na qual a rainha do rock brasileiro escreveu uma profecia sobre a sua própria morte.
No trecho, a cantora dizia que sabia que muitos falsos iriam dizer que a amava: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Alguns rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída”.
“Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha Negra’, as TVs já devem ter preparado um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair”, continuou.
A cantora finalizou: “Nas redes sociais, alguns dirão: ‘Ué pensei que a véia, já tivesse morrido, kkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’. (…) Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”
A cantora faleceu aos 75 anos, em sua casa em São Paulo. O velório será aberto para o público na quarta-feira (10), no Planetário do Parque Ibirapuera, das 10h às 17h.