Maíra Cardi, famosa influenciadora e empresária, surpreendeu seus seguidores ao revelar que está usando cadeira de rodas devido a problemas pessoais. Em uma publicação no Instagram, ela compartilhou suas reflexões e mencionou estar em uma fase de descobertas, afastando-se das redes sociais e buscando se reconectar consigo mesma.
Sem entrar em muitos detalhes sobre os motivos por trás de sua atual situação, Maíra expressou a importância de explorar novas camadas de sua própria identidade. Ela mencionou o significado profundo da coluna, não apenas física, mas também emocional e espiritual, como o sustento que nos mantém de pé e nos impulsiona adiante.
“Cadeira de rodas para boas-vindas! Para quem me acompanha continuamente, notou minha falta esses dias por aqui! Me afastei dos celulares (são 3 números), milhões de perguntas, contatos, responsabilidades e a fazeres. Me afastei das redes… me afastei de mim, ou da parte que criei sobre mim, para que eu pudesse descobrir outras camadas. Estou em um momento onde procuro encontrar o que nunca vi em mim mesma. Para quem estuda as profundidades psíquicas emocionais e espirituais, sabe o quão profundo é o significado da coluna, o sustento de tudo, o que te mantém em pé e seguindo em frente!”, disse ela.
“Eu queria falar tantas coisas aqui, mas não cabem. Queria falar sobre meus preconceitos, sobre minhas certezas erradas ou que não são tão certas assim.Como é difícil dar conta de ficar, quando seus sabotadores querem fugir. Sempre brinco que “sou”, ou era, o homem rico da minha própria vida. Eu tinha orgulho de ser o homem da minha própria vida, de não “precisar” de ninguém para dar conta de tudo e todos a minha volta, apesar de lamentar por não ter “podido ser Cinderela”. A verdade é que eu gostava muito de ser o príncipe guerreiro, mesmo dizendo querer ser a princesa. Querer é diferente de dar conta!”, completou.
Por fim, Maira fez uma reflexão. “Minha vó dizia que o dia que eu encontrasse um homem com o p.. maior que o meu aí sim eu iria respeitar! E cá estou travada na cadeira de rodas sem conseguir andar, porque meu lado masculino teve que sair para que ele pudesse entrar! Agora essa menina vai ter que aprender a andar com as próprias pernas. Ninguém disse que seria fácil. Até para ser feliz quando não se está acostumada dói. O novo foi, porque no fim somos viciados em permanecer iguais! Sem armaduras me descobri fraca, machucada e sem poder andar, afinal, meu personagem não me sustenta mais. Vamos descobrir juntos quem fica? Tudo que um dia eu disse, tudo que um dia eu fiz, nem faz mais sentido, então nem me digam: ‘mas você disse isso’. Eu disse?”, finalizou.