Na última sexta-feira (25), a influenciadora brasileira Juliana Nehme, que foi “proibida” de embarcar em um voo da Qatar Airways no Líbano para o Brasil, por conta de seu peso, comemorou ao conseguir desembarcar em solo brasileiro. Em seus stories, agradeceu a todas as pessoas que a ajudaram a voltar para a casa.
“A gente acabou de chegar! Estou no Brasil! Estou muito aliviada, mas com um pouquinho de falta de ar por causa da ansiedade. Eu não tenho palavras para agradecer. Primeiramente a Deus e depois a todos vocês que me ajudaram compartilhando, me marcando e orando por mim”, disse ela.
“Estou um pouco abalada ainda e cansada. Não sei o que teria acontecido sem vocês e a minha mãe. Estava com muito medo e realmente desesperada. No momento em que postei aquele vídeo, foi porque não via mais como resolver a situação”, completou.
Entenda o caso
Segundo o relato de Juliana, funcionários da companhia negaram seu embarque ao Brasil por ser “gorda demais”. A influencer, que estava há dias no país com sua família, havia sido comprado uma passagem de volta no valor de US$ 1.000, aproximadamente R$ 6.000, no entanto, a empresa declarou que ela só embarcaria caso comprasse uma passagem executiva, que custa três vezes mais o valor, ou optasse por comprar duas passagens econômicas para “caber no assento”.
“Ela reteve as passagem da minha mãe, minha irmã, meu sobrinho e a minha! Depois de horas implorando, ela devolveu todas as malas que já tinha sido despachadas alegando que eu teria que comprar classe executiva ou não viajaria. Tentei até o final que me permitissem voar, já que estávamos em 4 pessoas viajando juntas, e ela se recusou até o final a vender a passagem pra mim! Uma passagem que tem um custo de 3 mil dólares pra ser executiva. Eu paguei mil dólares. Fiquei por quase 2 horas implorando pra viajar. Minha mãe tentou de tudo”, revelou
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“Minha irmã foi com meu sobrinho embora para o Brasil e ficamos aqui! Estou tendo gastos com hotel e táxi que não precisava! Não tenho dinheiro para me manter aqui por mais tempo. E eles disseram que eu tenho que pagar outra passagem pra minha mãe e o upgrade da minha pra executiva. Mas ninguém quis me vender! Fui extremamente humilhada na frente de todas as pessoas que estavam no aeroporto! Tudo isso porque sou gorda! Que vergonha uma empresa como a Qatar permitir esse tipo de descriminação com as pessoas! Sou gorda, mas sou igual a todo mundo! Não é justo comprar minha passagem e ser humilhada, ameaçada e impedida de voar!”, finalizou.
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