O jogador Neymar começará a ser julgado na próxima segunda-feira (17), por acusações de corrupção em sua transferência do Santos para o Barcelona, em 2013. A DIS, empresa brasileira de investimentos que apresentou a ação contra as irregularidades, acredita que o atacante pode pegar uma pena de 5 anos de prisão, além de se manter impossibilitado de jogar futebol. Sendo assim, ele pode ficar fora da Copa do Mundo de 2022.
Além de Neymar, Josep Bartomeu e Sandro Rosell, os ex-presidentes do Barcelona, o pai do jogador e Odílio Rodrigues, o ex-presidente do Santos, também estão sendo processados. De acordo com a ação da DIS, que na época detinha 40% dos direitos do atleta, os acusados teriam fraudado contratos e fechado negócio com valores ocultos para repassar menos dinheiro aos patrocinadores.
Em 2017, o jogador negou as acusações, mas perdeu um recurso na Suprema Corte da Espanha. O Ministério Público da Espanha exige a prisão mínima de 2 anos ao jogador e de seu pai, e o pagamento de uma multa de 10 milhões de euros, o que seria R$ 51,4 milhões no cambio atual. Também manifestaram o desejo de uma pena de 5 anos de prisão para Rosell e uma multa de 8,4 milhões de euros, sendo R$ 43 milhões.
Já a DIS, pede uma indenização de 150 milhões de euros, sendo mais de R$ 815 milhões, e cinco anos de cadeia para os familiares. Além disso, a empresa também solicita a prisão para Rosell e Bartomeu, e uma multa de 149 milhões de euros, algo em torno de R$ 766 milhões.