O Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) teve acesso negado ao prontuário médico de Klara Castanho. Segundo a entidade, o hospital onde a atriz fez o parto após ser violentada sexualmente não aceitou revelar mais informações sobre o dia que ela foi atendida no local. O documento é importante para que o profissional responsável pelo vazamento das informações seja identificado.
Por meio de um post no Instagram, o Conselho explicou o motivo de o prontuário médico não ter sido disponibilizado para averiguação. “O Coren-SP informa que solicitou o prontuário de atendimento da atriz vítima de vazamento de informações sigilosas ao hospital onde ela foi atendida, mas o acesso ao documento foi negado ao Conselho pela instituição sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem”, informou.
Em outro trecho, a entidade ofereceu apoio a Klara para que as investigações possam prosseguir: “Desta forma, o Coren-SP se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário”.
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“O Conselho reafirma seu compromisso e preocupação com a ética, que também é um instrumento de trabalho da enfermagem, ao mesmo tempo em que tem o dever de cumprir as previsões legais vigentes para evitar quaisquer outros prejuízos à vítima ou à devida condução de apuração dos fatos”, finalizou.
Entenda o caso
Em 25 de junho, Klara Castanho decidiu se pronunciar em um longo texto publicado nas redes sociais, afirmando que foi vítima de um e s t u p r o e que só descobriu que estava grávida pouco antes do parto.
A atriz acrescentou que fez tudo dentro da lei para entregar a criança para a adoção, além de confirmar que profissionais do hospital foram os responsáveis por vazar a informação: “Fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina se tal colunista descobre essa história’. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era para, supostamente, me acolher e proteger. Quando cheguei no quarto, já havia mensagens do colunista com todas as informações. Ele só não sabia do e s t u p r o. Eu ainda estava sob o efeito da anestesia. Eu não tive tempo de processar tudo aquilo que estava vivendo, de entender, tamanha era a dor que eu estava sentindo. Eu conversei com ele, expliquei tudo o que tinha me acontecido. Ele prometeu não publicar”
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