O caso de Klara Castanho encorajou Chris Flores a revelar que também já foi vítima do vazamento de dados por um profissional de saúde. Ela classificou como “traumática” a descoberta de que o funcionário de um laboratório havia repassado a informação de que ela estava grávida a uma pessoa. “Mas eu já estava com um feto morto dentro do meu útero”, lamentou a apresentadora do Fofocalizando.
Ela abriu o programa desta segunda (27) afirmando que o SBT, em nenhum momento, violou a privacidade da atriz. “Eu vou colocar para vocês aí de casa o meu posicionamento, eu procuro ser o mais transparente e verdadeira. Eu sou uma pessoa que levanta a bandeira do jornalismo, que é necessário diploma, que a classe tem que ser unida e valorizada”, discursou.
“Quando tiram a credibilidade do jornalista e colocam tudo numa cesta só, de que a imprensa é vendida, péssima, não concordo com isso. A profissão tem que ser regulamentada, e as pessoas têm que ser obrigadas a aprender, a entender”, acrescentou.
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Chris confessou que se sentiu profundamente abalada pela exposição sofrida por Klara, que precisou vir a público se defender por meio de uma carta aberta: “Eu acho tudo muito lamentável e estou há dias sem dormir desde que isso estourou. Como eu disse aqui em outro programa, violência contra a mulher é tolerância zero. É o ápice, o auge dessa sociedade machista que a gente vive. Melhoramos? Mais ou menos. A gente consegue avançar, mas retrocede muito”, disse.
A âncora avaliou que os colegas de profissão erraram com a artista. “Esse tipo de caso a gente não deve dar, por uma questão de preservação da mulher”, comentou ela, que trouxe à tona um caso pessoal.
“Além do meu filho Gabriel, eu tive uma segunda gestação que talvez as pessoas não saibam. Eu perdi esse bebê. Eu tinha que fazer um exame para saber como ele estava, porque o primeiro ultrassom deu alguma coisa errada. Quando fui ao laboratório, um profissional também passa [a informação] para uma pessoa. Ela me procura comemorando isso, mas eu já estava com o feto morto dentro do meu útero. Estava triste, de luto. Não queria que as pessoas soubessem disso”, declarou.
“Eu entendo a dor da Klara e de outras mulheres que não querem divulgar a sua gravidez. E minha situação, de longe, não é nada do que ela vem passando. Era uma gestação consentida, com muito amor. E ainda assim foi traumático. Um trauma para mim até hoje”, concluiu ela.
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