O Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) emitiu uma nota confirmando que vai apurar o vazamento de informações sobre Klara Castanho no hospital em que o parto aconteceu. Em um longo texto, o órgão afirma que envolverá o conselho de ética e que haverá investigação. “Procedimentos necessários”, definiu o informe.
“O Coren-SP, assim como a sociedade brasileira, tomou ciência neste final de semana da situação exposta pela atriz, que menciona, em uma carta aberta, ter sido alvo de ameaça de uma enfermeira”, começa a publicação, acrescentando que o fato foi confirmado por um colunista da imprensa. Não há menção ao nome de Leo Dias ou Klara Castanho em nenhum momento, embora sejam citados o bebê fruto de um abuso no caso e a doação da criança.
“Compete ao Coren-SP apurar as situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem (Resolução Cofen nº 370/2010). Nesse sentido, o conselho seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional”, informou.
“Assim, o Coren-SP ressalta a cautela necessária sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos. O conselho manifesta sua solidariedade à atriz e reafirma seu compromisso cotidiano com a ética profissional da enfermagem e com a segurança da assistência prestada pela categoria”, destacou o órgão.
“Tão logo venha a dispor das informações necessárias para a investigação, o Coren-SP reforça que todos os procedimentos para apuração serão devidamente realizados”, dizia o comunicado.
Entenda o caso
Neste mês, o colunista Léo Dias, do portal Metrópoles, afirmou em entrevista a Danilo Gentili no The Noite, no SBT, que havia se deparado com um caso complexo no mês de maio. O repórter chegou a dizer que não daria detalhes sobre o caso, mas soltou que se tratava de uma atriz global e que a situação era considerada grave a seu ver. “O karma vai chegar”, afirmou Dias na ocasião, dando a entender que Klara teria feito algo errado.
Apesar de não ter tido o nome mencionado pelo jornalista, a atriz passou a ser associada ao caso quando Antonia Fontenelle, outra apresentadora, levantou mais detalhes do “enigma” de Dias em uma live. A candidata a deputada afirmou que a atriz em questão tinha 21 anos e que teria “descartado” a criança.
A insistência do público levou Klara a publicar uma longa carta aberta, desabafando sobre o sofrimento causado não apenas pela exposição, mas pela violência que vinha sofrendo desde que foi violentada.
A atriz afirmou que chegou a ser ameaçada por profissionais do hospital em que realizou o parto, recebeu ligações de jornalistas quando ainda estava sob efeito da anestesia.
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