Com a manchete “Anitta para presidente”, a cantora, de 29 anos, é um dos destaques da edição de julho da revista americana Interview. Dentre os assuntos, Larissa de Macedo Machado falou das suas inseguranças e do seu personagem criado para a música.
“É uma loucura porque como artista, talvez porque não queiramos nos sentir inseguras, minha personagem é muito poderosa, é essa garota que faz tudo”, afirmou, em entrevista ao colega J Balvin.
“Mas na maioria das vezes estou muito preocupada com todos, cuidando de todos, pensando na minha família e garantindo que todos estejam bem. Eu sou muito reservada, então não deixo ninguém saber disso, é meio que um segredo. Mas, na verdade, sou o oposto dessa pessoa poderosa e invencível que vendo como artista”, acrescentou.
Anitta também relembrou os desafios na adolescência por nascer em uma comunidade do Rio de Janeiro e falou que, apesar de ser rica, dinheiro não é tudo em sua vida.
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“Quando as pessoas olham para mim, demoram para ver por que sou brasileira. Eu sou uma pessoa mista. Meu pai é preto. Minha mãe é latina. E eu nasci e cresci nas ruas, no gueto. Eu costumava acordar e ver c a d á v e r e s na minha porta. Hoje em dia, mesmo tendo a oportunidade de ter tudo, não me importo. Eu nem sei quanto dinheiro eu tenho. Se alguém me liga pedindo ajuda, por doações, eu digo: “Aceite”.
Ela ainda falou que o seu irmão, Renan Machado, é quem administra o seu dinheiro. “Quem sabe quanto dinheiro eu tenho é meu irmão. Se eu quiser comprar algo caro, que não é algo que eu faço – ou no Coachella, por exemplo, eu queria trazer toda a minha cultura e esse lindo véu para o palco, e isso era muito caro – eu ligo para meu irmão e diga: “Ei, eu tenho dinheiro para gastar com isso?” E então ele me diz se eu tenho ou não. Porque eu não quero saber. Não quero que minha vida seja sobre dinheiro. E minha família também é assim. Não nos importamos com as coisas que temos, só precisamos estar juntos.”
Anitta também contou os desafios enfrentados por ser famosa e falou que deseja crescer na carreira para “mudar a vida do meu povo”: “Quando conquistamos a fama, podemos nos perder nesse jogo e esquecer quem somos. ‘Por que comecei essa coisa toda? Por que estou fazendo isto?’, você pode se perguntar. Para mim, nunca foi sobre ficar famosa e rica. Era mais sobre mudar a vida do meu povo, a vida do meu país. Então, se vou ao Met Gala, Coachella ou VMAs, não é porque quero me exibir. É porque quero que meu país acredite que eles podem ir a lugares onde nunca estiveram”.
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