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    Adriane Galisteu fala sobre a última conversa que teve com Ayrton Senna

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    Na última quinta-feira (14) a apresentadora de televisão Adriane Galisteu, falou sobre a última conversa que teve com Ayrton Senna. Em entrevista para o podcast “Ticaracaticast”, a artista relembrou o momento em que o piloto ligou para ela chateado por precisar correr naquele dia.

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    “Eu estava em Portugal e tinha acabado de falar com ele pelo telefone. Ele disse ‘estou p*to’, não estava querendo correr e ainda me falou ‘de todas as minhas histórias na pista, é a primeira vez que não quero correr'”, começou ela.

    “Falei para ele ‘então não corre’, porque se tinha alguém que podia não correr era ele, não podia ter uma ca**? Qual seria o problema? Lembro de falar isso para ele no telefone, e ele quase me engoliu porque não tinha pontuado nas corridas anteriores. Com a Williams, ainda não tinha conseguido nem terminar uma corrida”, continuou.

    Adriane contou que quando Ayrton Senna bateu o carro, ela acreditou que ele estivesse bem: “Comecei a assistir a corrida. Quando ele bateu, achei até que ele chegaria mais cedo em casa. Fui para o banho, desliguei a televisão, porque estava muito acostumada a ver bater, até batida pior. O próprio Ayrton já tinha batido uma vez, no México, capotado e caído de ponta cabeça na pedra [em 1991]. Lembro de sair do banho, e de repente um silêncio sepulcral, absoluto. Não só em casa, na rua. Ouvi o barulho de um fax chegando, corri achando que era um contrato, alguma coisa assim, mas eram mensagens com coração. Aí é que começou a cair a ficha. Quando eu vi ele parado na pista falei ‘Ele desmaiou, quebrou perna ou braço’, porque ele não gostava de ninguém em cima dele. Em nenhum momento assistindo à cena eu imaginei que ele tivesse morrido”, revelou.

    A apresentadora ainda revelou que já estava dentro do avião quando recebeu a notícia da morte dele: “Falei ‘É ele falando que tá tudo bem e pra gente nem ir. Eu saí do avião serelepe. Era o Braga falando ‘Não venha porque tem mil pessoas se acotovelando na porta do hospital, e ele tá morto’, e desligou. A gente chorava, contava história, ria, não acreditava, chorava de novo. Eu vi Portugal parar, não era só o Brasil. Onde eu estava, as pessoas me olhavam incapazes de falar. Foram dias de silêncio, não tinha barulho na rua. Cheguei na casa do Braga e fiquei assistindo a esse acidente um milhão de vezes. Outra coisa que não consigo entender é por que aquela corrida continuou”, declarou Adriane.

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    O acidente de Ayrton Senna em 1994, mobilizou o público que acompanhava a carreira do piloto. Ele foi um dos maiores nomes da Fórmula 1, e se tornou um símbolo entre toda a população brasileira.

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