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    Mateus Solano reflete sobre chegada aos 40 anos: “Envelhecer é assustador”

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    Mateus Solano é um grande nome da dramaturgia brasileira. Com papéis memoráveis, o ator fez e continua fazendo história em cada trabalho que realiza. Foi responsável por protagonizar o primeiro beijo gay em uma novela das 21h, sob a pele de Félix em “Amor à Vida”. Hoje, prestes a completar 41 anos, ele afirma não ter medo da idade, pelo contrário, sente que ela traz novas visões sobre a maneira de viver a vida.

    “Envelhecer é assustador, mas também pode ser encantador. Depois dos 40, a gente enferruja muito mais rápido. Se sento por cinco minutos, sinto uma dorzinha em algum lugar ao levantar, preciso alongar. Minha memória e a minha atenção estão mais falhas também. Ao mesmo tempo, essa idade me trouxe um olhar muito mais tranquilo para a vida. Nos meus 20 anos, eu era desesperado, intenso. Agora, consigo ver (de um jeito) mais amplo. Esse tem sido o meu desejo de aniversário para todos os amigos: boas surpresas e amplidão”, declarou ao Jornal Extra.

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    Personagens marcantes

    Olhando para trás, Mateus tem orgulho de sua trajetória. O ator comenta sobre os sucessos de seus personagens, em especial ao êxito de Felix. Com ele, o artista conseguiu fazer com que o público pudesse rever os preconceitos que tanto cercam a comunidade LGBTQIA+.

    “Sem dúvida, o Félix de ‘Amor à vida’ é imbatível em popularidade. Foi um caso de amor, bateu a química entre o personagem e os telespectadores. Ele foi acontecendo ao longo da história e mudou os paradigmas. Porque o dito ‘primeiro beijo gay em novelas’ aconteceu a partir da popularidade do Félix, que depois abraçou o casal com Niko (Thiago Fragoso). E os mais conservadores, mais homofóbicos, olhavam pra mim, davam uma risada e diziam: ‘Pô, você tem que dar um beijo naquele cara!’. Foi muito especial essa unanimidade”, disse.

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    Relação com a morte

    Mateus também deixa claro não ter problemas com a morte: “Eu sempre fui criado como parte da natureza, e não como dono dela. A crença de que a nossa alma segue algum caminho depois da morte do corpo é uma visão um tanto egocêntrica do ser humano. Típica de uma espécie que já se desligou tanto da natureza que não consegue enxergar a dádiva, o milagre que é se misturar com a terra. Tem coisa mais incrível do que virar comida de minhoca e depois virar uma outra coisa? Somos muito mais que só esta vida. Somos parte de um todo”.

    “É absurdo o ser humano, em pleno 2022, ter tanto medo da única certeza que a gente tem. É inútil tentar adiar a morte com plásticas e outras intervenções, deixando de valorizar cada segundo atual e correndo atrás do que já passou”, encerrou o artista.

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