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    Andressa Urach surge aos prantos durante nova crise: “Pensam que é o demônio”

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    Andressa Urach fez um desabafo emocionante nesta quarta-feira (12) e comoveu seus seguidores ao revelar que está lutando contra os efeitos do transtorno de personalidade limítrofe, conhecido como “borderline”.

    “Hoje estou bem triste, com vontade de chorar, e o domínio próprio é algo bem difícil para o borderline. Durante muitos anos eu resisti ao tratamento médico e tinha uma fé burra, achava que poderia ser demônio”, começou.

    “Minha mãe e meu marido não aceitavam minha doença. Eu passei seis anos na igreja, e passei por uma decepção muito grande com eles. Foi muito difícil pra mim porque eu amava. Sabe quando algo é sua razão de viver? Essa ruptura, esse mal que aconteceu, quase me levou à loucura”, afirmou, abalada.

    A ex-A Fazenda relatou os problemas que o transtorno trouxe: “Isso trouxe muitos problemas para o meu casamento também por ser uma pessoa pública. Eu sei que não sou nada, mas muitas pessoas me conhecem, e eu passo por muitos julgamentos. Eu gostaria de não sentir tudo isso. Gostaria, de verdade, do fundo do meu coração, ser uma pessoa normal, mas não sou”, declarou.

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    “Eu sei que existe o mundo espiritual, acredito nisso, mas nem tudo são espíritos. Tem coisa que realmente é o nosso corpo, nosso organismo e nossas células. Eu sofria esse preconceito, tinha medo de explodir com as pessoas e dar mau testemunho. Eu continuo amando Jesus e acredito em milagres, mas nem sempre eles acontecem. Algumas pessoas pedem e não recebem. Então não é adequado não tomar medicação, não é uma fé inteligente colocar a saúde em risco”, disse ela, aos prantos.

    Andressa ainda contou que quando frequentava a Igreja, os irmãos acreditavam que ela estava possuída: “Tudo isso, quando a pessoa tá na igreja, pensam que é demônio. Deixa a pessoa pior ainda, como se você nunca fosse bom o suficiente para alcançar Deus. A gente é taxado como endemoniado e louco”.

    “Fiquei por muito tempo com medo de Deus me castigar por ser assim, ter um turbilhão de emoções. Nem o Senhor Jesus coloca esse fardo sobre e gente. Me afastei de amigos, de pessoas que eu amava. Não conversava com mais ninguém a não ser pessoas de dentro da igreja. Não ouvia mais música, não via mais TV, não vivia mais. Minha vida era só Bíblia e ir para a igreja porque tinha muito medo de Deus”, finalizou.

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