Nesta quarta-feira (10) o ator Rodrigo Santoro falou sobre os motivos de ter recusado trabalhos no exterior. O artista contou em uma entrevista para o “UOL” que algumas das propostas que recebeu os personagens eram sem profundidade, e ele não queria focar em coisas rasas naquele momento.
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“Era um modelo de produção, onde eu lia roteiros e eram muito estereotipados. Eu recusei algumas coisas porque eu achava que era um desserviço. Primeiro porque eu não achava interessante, porque eu não achava que tinha profundidade o suficiente. Imagina, eu estava vindo de ‘Bicho de 7 Cabeças’, ‘Abril Despedaçado’, ‘Carandiru’. Foram minhas três primeiras experiências no cinema. E eu estava querendo expandir para mais profundidade, para mais pesquisa, para mais estudo. E me deparei com um personagem mais chapado. Era sempre um Juan, um Jamirez…”, disse ele.
Durante a entrevista Rodrigo Santoro ainda falou sobre seu novo longa-metragem, chamado “Os 7 Prisioneiros” que irá estrear na próxima quinta-feira (11) na plataforma de streaming Netflix:
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“Esse filme, ‘Os 7 Prisioneiros’, não existiria se não fosse o streaming. Até porque vivemos um momento onde a produção cultural no Brasil é, praticamente, inexistente. O cinema está sobrevivendo, por exemplo, graças ao streaming. O ‘7 Prisioneiros’ é um exemplo disso. O filme vai estrear também no cinema. Ele vai estar no streaming, na plataforma e, também, no cinema. São duas formas, inclusive de se relacionar com a obra, duas formas de assisti-lo. É diferente você assistir um filme no cinema e assistir no streaming, mas o streaming também está dando acesso a muitas pessoas que talvez não fossem ao cinema”, contou o ator.
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