O acidente envolvendo o ator Alec Baldwin e que resultou na morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins recebeu atualizações nesta quarta-feira (27). Em coletiva de imprensa realizada nos Estados Unidos, o xerife Adan Mendoza revelou que a vítima foi morta por uma bala “viva”.
A investigação realizada pela polícia de Santa Fé descobriu que o cartucho da arma usada por Baldwin contava tanto com balas vivas quanto com mortas; ou seja, parte da munição utilizada ainda era considerada utilizável para disparos “de verdade”.
De acordo com Mendoza, a polícia também apurou que o ferimento causado no diretor Joel Souza no ombro foi feito por um projétil de chumbo. O mesmo disparo atingiu Halyna, que não resistiu.
O xerife reforçou que as investigações continuam em andamento e que ainda não reuniu informações suficientes para fazer acusações contra alguém. Segundo ele, “ninguém está descartado”.
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A perícia realizada no set de Rust, filme que estava em produção quando a tragédia ocorreu, encontrou três armas e 500 munições. Todas seriam utilizadas durante as filmagens. As evidências serão entregues ao FBI para que seja feita a balística.
“A investigação continuará e se o gabinete do xerife determinar, durante nossa investigação, que um crime ocorreu e existe uma causa provável, uma prisão ou mais prisões serão feitas. As acusações também”, reforçou o xerife.
Mendoza concluiu a coletiva dizendo que há uma crença de que o acidente foi causado por negligência dentro do set. Para as autoridades, a tragédia aponta para problemas de segurança que são de responsabilidade da indústria cinematográfica e do Estado do Novo México.
Halyna Hutchins morreu na última quinta (21) durante as filmagens de Rust, em Santa Fé, nos EUA. Durante um ensaio, Alec Baldwin disparou uma arma carregada com balas vivas contra a câmera. Uma delas atingiu a cinematógrafa e o diretor Joel Souza. Halyna não sobreviveu aos ferimentos, enquanto o cineasta foi levado ao hospital e recebeu alta no mesmo dia.
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