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    Seis meses após sair do ”BBB21”, Karol Conká fala sobre participação no reality: ”queria sumir”

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    Seis meses após sair do “BBB 21” com a maior rejeição da história do programa no Brasil e no mundo, Karol Conká falou de sua vida no pós-confinamento ao podcast “Podpah”, nessa última sexta-feira (24).

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    Rejeição foi tão ruim quanto o luto

    A cantora narrou as impressões que teve logo depois de sua ficha cair com os quase 100% de votos para que fosse eliminada da atração: “Ah, foi bem ruim, foi péssimo. Acho que uma das piores dores que eu já tive na minha vida. A primeira foi perder meu pai, depois foi essa. Veio a dor da rejeição em massa, a minha decepção comigo mesma, ver as pessoas que eu gosto sendo atacadas, foi um misto.“, contou.

    Ajuda psicológica

    Com diversas sensações, inclusive físicas, Karol procurou ajuda de um médico: “Tinha vontade de desmaiar, uma bola aqui no pei*o, um gelo. Procurei um profissional da área de saúde mental e disse: ‘Não gostei disso daí que eu fiz, tenho algum problema? Sou psicopata? Sociopata? Bipolar? O que eu sou? Porque estão falando isso de mim’.“, questionou ela ao psiquiatra: “Aí ela falou assim: ‘Você está dizendo isso porque realmente acha que é tudo isso daí ou porque falaram?’. E eu disse que se todo mundo estava falando, devia ser verdade. Mas não é.“.

    Karol passou a se questionar dos atos que teve no programa. “Eu pensei muito, vi que eu machuco com palavras. E me machuca também, porque depois passa e eu fico mal. Eu acho que estava com raiva, com cólera. raiva de tudo e aí eu joguei e voltou. Porque eu dei motivos, né…“, ponderou.

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    Haters ‘pesaram a mão’

    No entanto, a cantora acredita que também ”pegaram muito pesado” com ela: “Acho que passaram dos limites um pouco. Mas eu dei motivo. E isso não saía da minha cabeça. Mesmo quando eram racistas ou machistas, eu achava que estavam certos porque eu dei motivo. E comecei a não querer sair da cama, e sou hiperativa. Mesmo na depressão, eu não consigo ficar deitada o dia inteiro. Com a ajuda de uma equipe, familiares, amigos, e nessa hora vi quem eram meus amigos de verdade.“, avaliou.

    Na entrevista, a artista afirma que se isolou o máximo que podia: “Chegou a um ponto que eu não falava com ninguém. Porque eu não sabia quem queria falar comigo.”, admitiu. “Eu queria sumir do mundo para sempre“, desabafou por fim.

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