Whindersson Nunes revelou que foi censurado durante um dos seus trabalhos como humorista. Nesta quinta-feira (26), o youtuber disse que uma empresa o proibiu de se manifestar sobre a polêmica do voto impresso. “Me dá muita raiva”, admitiu ele.
“Uma das coisas que me dá muita raiva é não poder protestar nos trabalhos que faço. Teve a questão do voto impresso, não pude falar em uma parada que estava fazendo porque a empresa achou que, no momento atual que o Brasil está vivendo, não era legal falar do voto impresso. Vai esperar para falar quando? Quando o governo bloquear a tua empresa de fazer alguma coisa nesse país?”, desabafou Nunes em um bate-papo transmitido no Clubhouse.
Na conversa com os usuários da plataforma, o criador de conteúdo também questionou o uso comercial de questões identitárias: “No mês do orgulho LGBTQIA+, trocam a bandeira do negócio. Aí, quando o artista está dentro da empresa para fazer o negócio acontecer, movimento de revolução acontecer, a empresa fala que melhor não, porque o atual momento político do país (risos) É a hora que você ri e chora, não sabe o que faz”.
Para driblar esta restrição, Nunes publicou um vídeo nas suas redes sociais no qual alfineta problemáticas atuais, como o preço dos combustíveis e a alta do dólar. “Voto impresso é minha pomba”, comentou ele no material.
No diálogo com os fãs, o ex-marido de Luísa Sonza também comentou sobre os reflexos da pandemia de Covid-19 na sua rotina. “Minha vida continuou como sempre, sempre muito zangado porque não posso comprar uma Lamborghini. Se comprar, vou ficar triste. Vou parar no sinal, com um monte de gente querendo ser alguém na vida, e o Whindersson [ostentando]”, relatou.