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    Polícia Civil indicia DJ Ivis por lesão corporal, ameaça e injúria

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    O músico DJ Ivis, flagrado em vídeos agredindo a ex-esposa Pamella Holanda, foi indiciado pela Polícia Civil do Ceará por três crimes: lesão corporal, ameaça e injúria no âmbito da violência doméstica. 

    O artista está preso há quase 15 dias no presídio Irmã Imelda Lima Pontes, na Região Metropolitana de Fortaleza, permanece à disposição da Justiça. 

    “A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) informa que concluiu, no último dia 22, e remeteu ao Poder Judiciário do município do Eusébio, o inquérito policial que investigava uma ocorrência no âmbito de violência doméstica registrado, no último dia três deste mês”, disse a nota oficial enviada à imprensa.  

    Com a conclusão das investigações, o suspeito foi indiciado pelos crimes de lesão corporal, ameaça e injúria no âmbito da violência doméstica”, acrescentou a polícia 

    Segundo já havia informado a polícia, o músico agrediu a ex-esposa em dezembro do ano passado — o que descaracteriza o caso mais recente como isolado. Após o procedimento, uma medida protetiva foi decretada pela polícia para evitar que o cantor se aproximasse da esposa e pudesse agredi-la novamente. Ao todo, nove pessoas foram ouvidas pela polícia. 

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    Semana passada, Pamella se pronunciou pela primeira vez após o vazamento de áudios de brigas com o DJ Ivis. Em vídeo de quase dez minutos publicado no Instagram, ela disse que “sempre soube que algumas coisas iam ser usadas contra ela”, e que essa era umas das razões pelas quais tinha medo de me separar do então companheiro. 

    O artista foi preso preventivamente no dia 14 de julho, em um condomínio de luxo no município de Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza. O pedido de prisão havia sido feito na terça pela Delegacia Metropolitana do Eusébio, responsável pela investigação do caso, e foi aceito pela Justiça. 

    Segundo o secretário de segurança pública do Ceará, como o boletim de ocorrência foi feito dois dias depois das agressões, a prisão não foi feita em flagrante. “Para solicitar a prisão preventiva, foi necessário que a Polícia Civil fizesse uma série de diligência para embasar o pedido. Durante esse tempo, a polícia ouviu nove pessoas e capturou várias imagens”, explica Sandro Caron. 

    Após a prisão, DJ Ivis foi encaminhado para a sede da Perícia Forense do Estado do Ceará, onde foi submetido a exames periciais. 

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