Cientistas criaram um conceito de design urbano chamado “cidade-girassol”, com o objetivo de proporcionar a otimização do uso de energia solar em regiões com baixa incidência solar.
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Com inspiração na disposição das sementes de girassol, esse modelo propõe melhoria na captação de energia solar nos edifícios.
O estudo revelou que a estrutura proposta supera os modelos urbanos tradicionais, como os padrões de grade e radial, aumentando a exposição solar em telhados e fachadas em até 12%.
Assim, a pesquisa, que contou com a colaboração de acadêmicos do Iraque, Jordânia e Emirados Árabes Unidos, liderado pelo Dr. Ammar A. T. Alkhalidi, da Universidade de Sharjah, e publicada no periódico Renewable Energy Focus, foi explicada como uma nova configuração permite que a luz solar atinja mais uniformemente todos os edifícios.
A saber, a pesquisa destaca como o padrão de girassol oferece uma melhoria de 4% na exposição solar para telhados e 12% para fachadas, em comparação com os arranjos urbanos convencionais.
“A distribuição alternada no padrão de girassol permite uma penetração solar mais uniforme, superando os modelos tradicionais que predominam em nossas cidades”, declarou o Dr. Alkhalidi.
O estudo também ressalta a importância de considerar o comprimento da sombra em vez de zonas climáticas, ao calcular as áreas ensolaradas disponíveis, uma inovação metodológica que pode refinar o planejamento urbano voltado para a sustentabilidade.
Com isso, a equipe de pesquisa adotou uma abordagem metodológica rigorosa, mantendo a geometria dos edifícios constante para isolar o efeito da orientação e distribuição dos lotes. Ademais, o estudo propõe a localização otimizada das escadas em edifícios para minimizar a sombra nos telhados, maximizando o potencial de geração de energia solar.
“Em nossas simulações, a localização das escadas foi cuidadosamente planejada para evitar sombras nos telhados, uma consideração crucial para otimizar a captação de energia solar em ambientes urbanos”, explicam os autores.
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