Uma ilha apareceu no Mar Cáspio em 2023, após uma erupção do vulcão de lama Kumani Bank, no Azerbaijão. Conhecida como Chigil-Deniz, ela ressurgiu discretamente e permaneceu oculta ao olhar humano até ser identificada por satélites em 2024.
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Contudo, o fenômeno foi breve. Devido à intensa erosão, a ilha já havia desaparecido quando sua descoberta foi oficialmente divulgada.
Assim, essa não foi a primeira vez que a ilha misteriosa emergiu das águas. Desde 1861, registros documentam pelo menos sete aparições.
Naquele ano, Chigil-Deniz tinha apenas 87 metros de largura e surgiu a 20 km da costa. Sua forma mais impressionante foi registrada em 1950, quando alcançou 700 metros de largura e 6 metros de altura.
Mesmo em uma era altamente conectada, a aparição recente passou despercebida até ser divulgada por Mark Tingay, geólogo australiano.
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Com isso, os vulcões de lama, como o Kumani Bank, são comuns na Bacia do Cáspio Sul e se diferenciam dos vulcões tradicionais. Em vez de lava, eles liberam lama, gases e vapor de água por estruturas cônicas.
Embora pareçam silenciosos, podem gerar explosões poderosas que formam ilhas temporárias ou lançam pilares de fogo de até 1.000 metros.
No Azerbaijão, estima-se que existam quase 300 vulcões de lama, sendo alguns ligados a depósitos de hidrocarbonetos inflamáveis, o que os torna ainda mais perigosos.
Em sua mais recente aparição, acredita-se que Chigil-Deniz tinha cerca de 400 metros de largura.
Apesar da brevidade, ela reforça a natureza efêmera e fascinante desses fenômenos vulcânicos.
Imagens dos satélites Landsat 8 e 9 ajudam a documentar e compreender eventos como esse, que mostram como o planeta continua a surpreender, mesmo em tempos de tecnologia avançada.
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