Apesar de os rios e córregos que deságuam nos mares serem formados por água doce, os oceanos possuem uma característica marcante: seu sabor salgado.
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Assim, a resposta para esse fenômeno envolve um processo geológico que ocorre ao longo de milhões de anos.
Dessa forma, a água da chuva, ao entrar em contato com a atmosfera, se mistura com pequenas quantidades de dióxido de carbono, formando um ácido fraco. Esse ácido dissolve minerais presentes nas rochas terrestres.
Com o fluxo das águas em rios e riachos, esses sais e minerais dissolvidos são transportados até o mar.
Nos rios, a diluição constante provocada pelas chuvas faz com que o sal seja quase imperceptível. Porém, ao chegar ao oceano, a dinâmica é diferente.
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Com isso, os mares funcionam como um sistema de acúmulo, onde os sais e minerais trazidos pelos rios não são facilmente eliminados, levando ao aumento gradual da salinidade.
Outro fator crucial para a salinidade são as fontes hidrotermais no fundo do oceano. Nessas profundezas, a água atravessa fendas na crosta terrestre, onde é aquecida pelo magma. Esse calor intenso, que pode atingir 400 °C, faz com que os minerais das rochas sejam dissolvidos, enriquecendo ainda mais a composição da água do mar.
Além disso, os vulcões submarinos desempenham um papel significativo. Durante suas erupções, eles liberam uma mistura de minerais e gases que se integram à água oceânica, contribuindo com íons que intensificam a salinidade.
O resultado de todos esses processos naturais é a água salgada que conhecemos hoje, moldada por milhões de anos de transformações químicas e geológicas que continuam a influenciar a vida no planeta.
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