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    Ator que fez os irmãos Menendez na série da Netflix revela detalhes de seu encontro com Lyle e Erik

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    Lançada pela Netflix na última semana, a série Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais trouxe à tona a história de Lyle e Erik Menendez, condenados por planejar e executar o assassinato dos próprios pais na década de 1990.

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    A produção, no entanto, gerou críticas de Erik Menendez, que é interpretado na série por Cooper Koch. O ator revelou, em entrevista à Variety, que os dois se conectaram durante uma visita à prisão.

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    Segundo Koch, o primeiro contato com Erik ocorreu por telefone, na noite anterior à estreia da série. “Tive uma conversa muito boa com ele e disse que acredito nele. Fiz tudo que pude para defendê-lo e retratá-lo da forma mais autêntica possível. Acho que o programa faz um ótimo trabalho em representá-lo”, afirmou o ator.

    Poucos dias depois, Koch e a empresária Kim Kardashian visitaram pessoalmente o centro de detenção onde os irmãos cumprem pena de prisão perpétua. Durante o encontro, Koch discutiu as críticas de Erik à produção. “Disse a ele que é compreensível que se sinta assim. Não consigo imaginar como seria ter a pior parte da sua vida, algo tão traumático e trágico, exibido para milhões de pessoas de forma dramatizada”, explicou.

    O ator também mencionou que a visita foi emocionalmente intensa. “Quando entramos no ginásio da prisão, Erik foi a primeira pessoa que vi. Nós nos abraçamos imediatamente. Ele foi tão gentil. Lyle também. Pude abraçar os dois e apenas estar na presença deles. São indivíduos de grande integridade. Eles fizeram muito trabalho na prisão. Erik ensina meditação e ambos estão envolvidos em um projeto para melhorar a área verde do local. Foi simplesmente incrível.”

    Koch defendeu os irmãos publicamente, argumentando que eles sofreram abusos físicos, psicológicos e sexuais por parte dos pais e que merecem um novo julgamento. “Eles tinham 18 e 21 anos na época, e era muito difícil para as pessoas acreditarem que poderia haver abuso sexual entre homens, especialmente entre pai e filho. A teoria de que eles mataram os pais por dinheiro é simplesmente absurda. Agora, 35 anos depois, temos muito mais evidências de abuso sexual infantil. Eles merecem um novo julgamento”, afirmou.

    O ator também expressou a esperança de que Lyle e Erik consigam a liberdade condicional e desejou “que tenham um resto de vida incrível”. Por fim, Koch mencionou a conexão espiritual que sentiu com Erik. “Sempre soube que queria dizer a eles que acredito neles e que queria ser um defensor da causa deles. Quando finalmente aconteceu, parecia estranhamente normal, como se já os conhecesse.”

    Apesar da empatia demonstrada, Koch reconheceu o paradoxo de sua posição. “Eu sei que não faz sentido. É bem surreal. Falando sobre isso agora, parece loucura”, concluiu na entrevista à Variety.

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