Uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que o total de famílias endividadas no país diminuiu para 76,1% em janeiro, representando uma queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo período em 2024.
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A professora Danieli Silveira é um exemplo de pessoa que conseguiu sair da situação de endividamento.
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Ela diminuiu os gastos, evitou parcelas e fez compras somente à vista. “É assim que estou me policiando e conscientizando que o consumo saudável é a melhor saída”, explica.
Já o técnico em logística Cesar (nome fictício) não conseguiu pagar suas dívidas. A família teve as contas comprometidas após a companheira dele parar de trabalhar para tratar um câncer. Eles acumularam dívidas no cartão de crédito e estão tentando renegociar os juros.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) também apurou se as pessoas conseguirão pagar suas dívidas. Em janeiro, 29,1% das famílias têm dívidas em atraso e 12,7% não conseguirão pagá-las. Isso representa uma queda em relação a dezembro e a janeiro de 2024.
As dívidas comprometem, em média, 30% da renda das famílias ouvidas. Isso indica que as pessoas podem estar menos propensas a realizar gastos, com perspectivas mais conservadoras para o consumo.
As famílias mais vulneráveis, que são aquelas que recebem até 3 salários mínimos, representaram o único grupo pesquisado que teve aumento em suas dívidas. O percentual de endividamento aumentou em relação a janeiro de 2024 e 18,4% não terão como quitar suas dívidas.
A CNC estima que o endividamento das famílias voltará a crescer durante este ano, com os percentuais começando a subir a partir de março e fechando o ano com 77,5% das famílias brasileiras endividadas e 29,8% inadimplentes.
A pesquisa mostra que o endividamento das famílias brasileiras diminuiu em janeiro, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que as pessoas possam pagar suas dívidas.
É importante que as famílias tomem medidas para controlar seus gastos e evitar a acumulação de dívidas. Além disso, a CNC estima que o endividamento das famílias voltará a crescer durante este ano, o que pode ser um desafio para muitas pessoas.
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