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    No G20, presidente da Colômbia fala sobre o caos que a IA pode gerar no mercado de trabalho global. Entenda

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    O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou na segunda-feira (18) que os países do G20 demonstraram preocupação com os efeitos da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho global. Durante a Cúpula realizada no Rio de Janeiro, Petro, convidado do evento, compartilhou detalhes das discussões realizadas a portas fechadas.

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    Segundo Petro, a expansão da IA sem regulamentação adequada pode agravar a fome mundial devido às demissões em massa que afetariam trabalhadores em diversos países.

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    “Discutimos questões gravíssimas que precisam ser resolvidas no mundo, como a relação entre inteligência artificial e a fome. Sem regulação pública, a IA pode ampliar as demissões e, com isso, agravar a crise alimentar global. É um problema que atinge a todos e precisa de uma solução para evitar uma hecatombe social”, alertou o presidente colombiano.

    Outro tema central das discussões foi a necessidade de mudanças na governança global, com foco no Conselho de Segurança da ONU. Petro defendeu o fim do poder de veto nas negociações climáticas.

    “É urgente reformar a governança global para eliminar o veto no Conselho de Segurança sobre as COPs climáticas. Decisões devem ser tomadas com base em representações majoritárias, o que é essencial para construir uma democracia global, acabar com guerras e combater o crescimento da fome”, destacou.

    Sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, Petro foi direto: “A paz começa com uma conversa direta entre Rússia e Ucrânia, sem intermediários. Eles compartilham uma história e cultura comuns; é fundamental que dialoguem.”

    Petro também enfatizou a importância de fortalecer os laços entre a África e a América do Sul, destacando o potencial de cooperação econômica e industrial entre as regiões.

    “Conversei com a União Africana. A relação entre África e América do Sul é fundamental para impulsionar a economia, enfrentar a crise climática e combater a fome. Somos regiões complementares, com interesses e desafios comuns”, afirmou o presidente.

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