Nesta quarta-feira (20), o Brasil e a China firmaram 37 acordos em áreas como agricultura, educação, tecnologia, comércio, investimentos, energia, mineração, saúde, turismo, esportes e cultura. A visita oficial do presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília busca reforçar a parceria estratégica entre os dois países, que já possuem uma relação comercial sólida.
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Embora tenham estreitado a cooperação em várias frentes, o Brasil não aderiu plenamente à Iniciativa Cinturão e Rota, programa global de infraestrutura e investimentos da China. Contudo, foi assinado um protocolo para explorar sinergias entre iniciativas brasileiras, como o Plano de Transformação Ecológica e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e a estratégia chinesa.
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Para viabilizar essas sinergias, serão criadas duas forças-tarefa: uma focada em cooperação financeira e outra em desenvolvimento produtivo e sustentável. Ambas deverão apresentar projetos prioritários nos próximos dois meses.
Xi Jinping foi recepcionado com honras militares no Palácio da Alvorada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela primeira-dama Janja. O encontro contou com a participação de crianças chinesas residentes no Brasil, que entregaram bandeiras aos líderes, além de apresentações musicais e execução dos hinos nacionais.
Na manhã de hoje, ocorreu uma reunião ampliada no Alvorada, com a presença de autoridades brasileiras, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). Também participaram Celso Amorim (assessor especial), Aloizio Mercadante (presidente do BNDES), Gabriel Galípolo (indicado ao Banco Central), e Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics.
A visita de Xi Jinping, que também esteve no Brasil em 2014 e 2019, reforça os laços entre os dois países. Lula destacou o potencial da parceria para fomentar o desenvolvimento sustentável, promover a integração sul-americana e ampliar a cooperação econômica.
Os acordos assinados abordam temas estratégicos para ambas as nações, consolidando a China como o principal parceiro comercial do Brasil e fortalecendo a influência de ambos no cenário internacional.
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