Durante o G20 Social, realizado no Rio de Janeiro, foi lançado o documento Empoderamento Econômico da População Afrodescendente e o papel dos Bancos Nacional e Multilaterais de Desenvolvimento.
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Entre as propostas estão linhas de crédito para pequenos empreendedores periféricos e uma coalizão de bancos de desenvolvimento para políticas de inclusão social e étnica, visando reduzir desigualdades raciais e de gênero no acesso a serviços financeiros.
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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), junto com Geledés – Instituto da Mulher Negra e outros parceiros, contribuiu para a elaboração do documento. Luciana Servo, presidente do Ipea, destacou que garantir acesso justo a recursos financeiros à população negra é essencial para reduzir desigualdades. Entre as propostas, estão o Crédito Afirmativo para afrodescendentes e periféricos e ajustes de microcrédito, adaptando-se a contextos regionais.
O documento divide as recomendações em três eixos: para instituições financeiras e bancos, com ênfase no desenvolvimento de crédito subsidiado; para governos, priorizando investimentos em áreas de alta concentração afrodescendente; e para a sociedade civil, que inclui a criação de materiais explicativos sobre bancos multilaterais.
Segundo o documento, combater o racismo é crucial para o desenvolvimento socioeconômico. “O combate ao racismo é uma questão de justiça e um fator fundamental para o progresso do país”, destaca o texto.
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